 Frequentemente orientamos nossos esforços em aumentar o nosso controle em relação ao que nos gera desconforto. Numa situação ficamos atentos e nos habituamos a abstrair seletivamente o que pode nos tirar da estabilidade, de modo a rapidamente tentar controlá-lo evitando o surgimento do descontrole (físico, social, emocional, etc). Fazemos antecipações automática e continuadamente, planejando ou executando estratégias de enfrentamento ou de fuga ao possível desconforto.
Frequentemente orientamos nossos esforços em aumentar o nosso controle em relação ao que nos gera desconforto. Numa situação ficamos atentos e nos habituamos a abstrair seletivamente o que pode nos tirar da estabilidade, de modo a rapidamente tentar controlá-lo evitando o surgimento do descontrole (físico, social, emocional, etc). Fazemos antecipações automática e continuadamente, planejando ou executando estratégias de enfrentamento ou de fuga ao possível desconforto.Podemos nos tornar hábil em esquivas comportamentais, cognitivas e emocionais.
Podemos nos tornas hábeis em detalhes e perfeições.
Tudo isto pode ser bom, tudo isto pode ser ruim.
Avaliar cada situação com evidências e pragmatismo nos ajudará a dirimir as dúvidas e redirecionar para desfechos funcionais e saudáveis.
O conforto é bem vindo, mas muitas vezes perdê-lo no precipício pode nos abrir para uma evolução que não imaginávamos ou temíamos.
Lembre-se da parábola da vaquinha.
" Um fílósofo passeava numa floresta com seu discípulo quando avistou um casebre. Lá morava uma família muito pobre, cujo único bem era uma vaquinha. A família sobrevivia do leite que a vaquinha dava e assim iam vivendo.
O filósofo terminou a visita e com seu discípulo foi embora,
Ao chegar no meio do caminho disse ao seu discípulo que jogasse a vaca no precipício que existia alí adiante.
O discípulo espantou-se com esta ordem e obedeceu. A vaca morreu na queda e eles partiram.
Anos se passaram e um dia o discípulo resolveu voltar ao mesmo lugar e para a sua surpresa, encontrou tudo transformado e a família muito bem de vida. O dono da casa então conta para ele que justamente no dia de sua visita e do filósofo e seu único bem, a vaquinha havia, morrido. Então para sustentar a família ele teve que plantar vários ítens que se multiplicaram e ele foi progredindo muito na vida. Não havia dado conta de seu potencial e do potencial de sua terra até que a vaquinha morreu".
 
 
 
