Nicholas Tarrier(Inglaterra)
Neal Stolar(EUA)
Yulia Landa(EUA)
Dra. Ana Maria Serra, PHD
Acesse o website oficial do I Congresso Internacional de Esquizofrenia e Terapia Cognitiva:http://www.congressoesquizofrenia.com.br/Pesquisas recentes demonstram a eficácia da Terapia Cognitiva(TC) associada à farmacoterapia no tratamento da esquizofrenia, promovendo um melhor gerenciamento dos sintomas centrais e periféricos, a aderência à medicação e maior tolerância aos seus efeitos colaterais.
Reconhecendo o caráter inovador da associação da TC à farmacoterapia no tratamento das psicoses e, em particular, da esquizofrenia, bem como a superioridade em eficácia dessa associação em relação ao tratamento farmacoterápico isolado, o ITC – Instituto de Terapia Cognitiva realizará em São Paulo, com o apoio de reconhecidos líderes e instituições o I Congresso Internacional de Esquizofrenia e Terapia Cognitiva, com um programa intensivo de workshops nacionais e internacionais, mesas redondas, simpósios e posters científicos.
Os últimos cem anos têm representado um período extremamente fértil para a clínica e a pesquisa na área da esquizofrenia. Contudo, a pesquisa ainda se encontra no estágio de formular perguntas, ao invés de gerar respostas, e a clínica ainda se aplica ao teste de diferentes recursos e estratégias terapêuticas. As formulações teóricas, metodologias e questões, sobre as quais se apóiam à clínica e a pesquisa, está em evolução, ao mesmo tempo em que alternativas são enfaticamente propostas, revistas e testadas.A resposta à simples pergunta "o que é esquizofrenia?" ainda parece algo entre o impossível e o óbvio. A despeito do enorme volume de pesquisa, uma definição de esquizofrenia ainda necessita ser alcançada. Claridge (1994) descreve sua perplexidade de forma brilhante: "O contínuo fracasso em definir subdivisões da esquizofrenia é estranho em si e aumenta a sensação indubitavelmente comum em pesquisadores dessa área, de que, a despeito da variabilidade de expressões, há também uma certa unidade de esquizofrenia, e de que, portanto, deve também haver alguma característica central que define uma pré-condição para a doença ocorrer".Áreas individuais de pesquisa, entretanto, têm experimentado progresso considerável em anos recentes, e sua integração parece promissora, em direção a uma compreensão mais clara da esquizofrenia como um fenômeno biopsicosocial, cujas propostas convergem na proposição de modelos multifatoriais, em um sinal inequívoco de progresso.A pesquisa sobre fatores de vulnerabilidade para a esquizofrenia concentra-se em algumas áreas mais representativas: A abordagem biológica, incluindo estudos farmacológicos, estudos sobre hipóteses neuroanatômicas e/ou neuroquímicas, etc; a abordagem genética, incluindo estudos sobre fatores congênitos e pré-natais, famílias, filhos adotivos, modelos de transmissão, etc; e a abordagem psicológica, incluindo modelos de disfunção no processamento de informação, o modelo cognitivo, a teoria da mente, hipóteses de sistema falho de resposta, transtorno em processo atencional geral, etc.Na área da neuropsicologia da esquizofrenia, por exemplo, explicações cognitivas da disfunção subjacente à sintomatologia positiva, evidências de estudos neuroanatômicas e neuroquímicas de alterações em sistemas cerebrais, evidências de estudos farmacológicos e pesquisa comparativa com animais, parecem convergir de formas intrigantes.TC e o Tratamento da EsquizofreniaUma proposição, de natureza cognitiva, refere-se à disfunção no processamento de informação, que refletiria a expressão de disfunções neuroanatômicas e neuroquímicas. A partir de 1990, as explicações cognitivas para os sintomas, especialmente os positivos, da esquizofrenia se multiplicaram, e não tardaram em chamar a atenção de terapeutas cognitivos. Estes raciocinaram que, onde há distorções, caberia o desafio cognitivo e a tentativa de se promover maior flexibilidade cognitiva, conforme o método empregado com portadores de transtornos psicológicos submetidos à terapia cognitiva, em complementação ao tratamento farmacoterápico.A hipótese se confirmou na prática, bem como o valor heurístico da proposição básica, ensejando não apenas tentativas inovadoras de intervenção terapêutica, mas igualmente incentivando uma área fértil de pesquisa, em que o volume da literatura cresceu surpreendentemente nos últimos dez anos.Essa importante área de aplicação e pesquisa chega-nos através de seus representantes mais ilustres, em um evento que será um marco nacional e internacional na área da esquizofrenia, em mais realização do ITC-Instituto de Terapia Cognitiva, em uma iniciativa que reafirma sua reputação como líder na área da Terapia Cognitiva no Brasil, com o apoio da ABPC-Associação Brasileira de Psicoterapia Cognitiva, da IACP-International Association of Cognitive Psychotherapy, da ABP-Associação Brasileira de Psiquiatria, do CFP-Conselho Federal de Psicologia, e de outras importantes instituições, em iniciativas a serem aplaudidas. Líderes de renome internacional nos visitarão a fim de generosamente partilhar conosco sua expertise e inspirar nossos esforços na área do tratamento integrado da esquizofrenia, combinando terapia cognitiva e farmacoterapia, uma área de clínica e pesquisa que desponta internacionalmente com admirável energia.
Dra Ana Maria Serra
Participação Internacional:
Douglas Turkington(Inglaterra)
Nicholas Tarrier(Inglaterra)
Neal Stolar(EUA)
Yulia Landa(EUA)
Michael Garrett(EUA)
Acesse o website oficial do I Congresso Internacional de Esquizofrenia e Terapia Cognitiva:
http://www.congressoesquizofrenia.com.br/
Nossa oficina esta aberta desde ontem 13 de setembro de 2007.
Desde agosto alguns textos foram preparados e hoje temos um material que fala de pensamentos com defeitos e estratégias para consertá-los.
Aqui podemos falar de todos os assuntos que possam nos ajudar a identificar, desafiar, consertar e quem sabe até descobrir novas ferramentas para consertar pans, que desconhecemos, mas já foram utilizadas ou criadas por outras pessoas.
Expressem suas opiniões sobre o blogger e fiquem a vontade para opinar e sugerir sobre as matérias e enviar suas questões para que possamos tentar ajudá-los.
Começamos nossa rede de comunicação com mais de trezentas pessoas que de uma forma ou outra já tivemos contatos falando ou consertando pans.
Sua postagem direta ou sua contribuição via email (arnaldo@ctcbauru.com.br) são bem vindas.
Um abraço.
Arnaldo
A mulher deve se ocupar com as coisas que faz a esposa feliz e o homem das coisas que faz o esposo feliz. Quando o homem se ocupa do que faz a esposa feliz ele alimenta a idéia que tem dela e não quem de fato ela é. É o esposo casado com a esposa cognitiva e a esposa casada com o marido cognitivo. Já não são dois, são apenas um criando e se relacionando com as próprias e limitadas histórias. A esposa depende da harmonia com a mulher e o marido da harmonia com o homem. Cada um construindo sua história relacional poderá receber o outro como o outro é, assim como não hesitarão em saber quando, infelizmente, é preciso parar de investir. É possível ser feliz, mas impossível ser feito feliz. Não existem esposas ou maridos egoístas. Existem pessoas individualmente em desequilíbrio ou desarmonia.
Arnaldo Vicente