TCC 2015

TCC 2015

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

ITC realiza o I Congresso de Esquizofrenia (21 a 24 de novembro de 2007 - SP)





Pesquisas recentes demonstram a eficácia da Terapia Cognitiva(TC) associada à farmacoterapia no tratamento da esquizofrenia, promovendo um melhor gerenciamento dos sintomas centrais e periféricos, a aderência à medicação e maior tolerância aos seus efeitos colaterais.
Reconhecendo o caráter inovador da associação da TC à farmacoterapia no tratamento das psicoses e, em particular, da esquizofrenia, bem como a superioridade em eficácia dessa associação em relação ao tratamento farmacoterápico isolado, o ITC – Instituto de Terapia Cognitiva realizará em São Paulo, com o apoio de reconhecidos líderes e instituições o I Congresso Internacional de Esquizofrenia e Terapia Cognitiva, com um programa intensivo de workshops nacionais e internacionais, mesas redondas, simpósios e posters científicos.

Os últimos cem anos têm representado um período extremamente fértil para a clínica e a pesquisa na área da esquizofrenia. Contudo, a pesquisa ainda se encontra no estágio de formular perguntas, ao invés de gerar respostas, e a clínica ainda se aplica ao teste de diferentes recursos e estratégias terapêuticas. As formulações teóricas, metodologias e questões, sobre as quais se apóiam à clínica e a pesquisa, está em evolução, ao mesmo tempo em que alternativas são enfaticamente propostas, revistas e testadas.A resposta à simples pergunta "o que é esquizofrenia?" ainda parece algo entre o impossível e o óbvio. A despeito do enorme volume de pesquisa, uma definição de esquizofrenia ainda necessita ser alcançada. Claridge (1994) descreve sua perplexidade de forma brilhante: "O contínuo fracasso em definir subdivisões da esquizofrenia é estranho em si e aumenta a sensação indubitavelmente comum em pesquisadores dessa área, de que, a despeito da variabilidade de expressões, há também uma certa unidade de esquizofrenia, e de que, portanto, deve também haver alguma característica central que define uma pré-condição para a doença ocorrer".Áreas individuais de pesquisa, entretanto, têm experimentado progresso considerável em anos recentes, e sua integração parece promissora, em direção a uma compreensão mais clara da esquizofrenia como um fenômeno biopsicosocial, cujas propostas convergem na proposição de modelos multifatoriais, em um sinal inequívoco de progresso.A pesquisa sobre fatores de vulnerabilidade para a esquizofrenia concentra-se em algumas áreas mais representativas: A abordagem biológica, incluindo estudos farmacológicos, estudos sobre hipóteses neuroanatômicas e/ou neuroquímicas, etc; a abordagem genética, incluindo estudos sobre fatores congênitos e pré-natais, famílias, filhos adotivos, modelos de transmissão, etc; e a abordagem psicológica, incluindo modelos de disfunção no processamento de informação, o modelo cognitivo, a teoria da mente, hipóteses de sistema falho de resposta, transtorno em processo atencional geral, etc.Na área da neuropsicologia da esquizofrenia, por exemplo, explicações cognitivas da disfunção subjacente à sintomatologia positiva, evidências de estudos neuroanatômicas e neuroquímicas de alterações em sistemas cerebrais, evidências de estudos farmacológicos e pesquisa comparativa com animais, parecem convergir de formas intrigantes.TC e o Tratamento da EsquizofreniaUma proposição, de natureza cognitiva, refere-se à disfunção no processamento de informação, que refletiria a expressão de disfunções neuroanatômicas e neuroquímicas. A partir de 1990, as explicações cognitivas para os sintomas, especialmente os positivos, da esquizofrenia se multiplicaram, e não tardaram em chamar a atenção de terapeutas cognitivos. Estes raciocinaram que, onde há distorções, caberia o desafio cognitivo e a tentativa de se promover maior flexibilidade cognitiva, conforme o método empregado com portadores de transtornos psicológicos submetidos à terapia cognitiva, em complementação ao tratamento farmacoterápico.A hipótese se confirmou na prática, bem como o valor heurístico da proposição básica, ensejando não apenas tentativas inovadoras de intervenção terapêutica, mas igualmente incentivando uma área fértil de pesquisa, em que o volume da literatura cresceu surpreendentemente nos últimos dez anos.Essa importante área de aplicação e pesquisa chega-nos através de seus representantes mais ilustres, em um evento que será um marco nacional e internacional na área da esquizofrenia, em mais realização do ITC-Instituto de Terapia Cognitiva, em uma iniciativa que reafirma sua reputação como líder na área da Terapia Cognitiva no Brasil, com o apoio da ABPC-Associação Brasileira de Psicoterapia Cognitiva, da IACP-International Association of Cognitive Psychotherapy, da ABP-Associação Brasileira de Psiquiatria, do CFP-Conselho Federal de Psicologia, e de outras importantes instituições, em iniciativas a serem aplaudidas. Líderes de renome internacional nos visitarão a fim de generosamente partilhar conosco sua expertise e inspirar nossos esforços na área do tratamento integrado da esquizofrenia, combinando terapia cognitiva e farmacoterapia, uma área de clínica e pesquisa que desponta internacionalmente com admirável energia.

Dra Ana Maria Serra

Acesse o website oficial do I Congresso Internacional de Esquizofrenia e Terapia Cognitiva:

Participação Internacional:

Douglas Turkington(Inglaterra)



Nicholas Tarrier(Inglaterra)



Neal Stolar(EUA)



Yulia Landa(EUA)



Michael Garrett(EUA)



Acesse o website oficial do I Congresso Internacional de Esquizofrenia e Terapia Cognitiva:
http://www.congressoesquizofrenia.com.br/