TCC 2015

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segunda-feira, 24 de março de 2008

Como jogar vacas no precipício: separações ou superações?

Frequentemente orientamos nossos esforços em aumentar o nosso controle em relação ao que nos gera desconforto. Numa situação ficamos atentos e nos habituamos a abstrair seletivamente o que pode nos tirar da estabilidade, de modo a rapidamente tentar controlá-lo evitando o surgimento do descontrole (físico, social, emocional, etc). Fazemos antecipações automática e continuadamente, planejando ou executando estratégias de enfrentamento ou de fuga ao possível desconforto.

Podemos nos tornar hábil em esquivas comportamentais, cognitivas e emocionais.
Podemos nos tornas hábeis em detalhes e perfeições.

Tudo isto pode ser bom, tudo isto pode ser ruim.
Avaliar cada situação com evidências e pragmatismo nos ajudará a dirimir as dúvidas e redirecionar para desfechos funcionais e saudáveis.

O conforto é bem vindo, mas muitas vezes perdê-lo no precipício pode nos abrir para uma evolução que não imaginávamos ou temíamos.

Lembre-se da parábola da vaquinha.

" Um fílósofo passeava numa floresta com seu discípulo quando avistou um casebre. Lá morava uma família muito pobre, cujo único bem era uma vaquinha. A família sobrevivia do leite que a vaquinha dava e assim iam vivendo.
O filósofo terminou a visita e com seu discípulo foi embora,
Ao chegar no meio do caminho disse ao seu discípulo que jogasse a vaca no precipício que existia alí adiante.
O discípulo espantou-se com esta ordem e obedeceu. A vaca morreu na queda e eles partiram.
Anos se passaram e um dia o discípulo resolveu voltar ao mesmo lugar e para a sua surpresa, encontrou tudo transformado e a família muito bem de vida. O dono da casa então conta para ele que justamente no dia de sua visita e do filósofo e seu único bem, a vaquinha havia, morrido. Então para sustentar a família ele teve que plantar vários ítens que se multiplicaram e ele foi progredindo muito na vida. Não havia dado conta de seu potencial e do potencial de sua terra até que a vaquinha morreu".

Um comentário:

Anônimo disse...

Muitas vezes acreditamos que, com os reveses da vida não teremos força e/ ou estrutura para suportá-los e não pensamos em neles como uma oportunidade para crescimento ou mudança em nossas vidas. Esta história da vaquinha nos faz pensar que não devemos apenas ficar focados no que nos ocorreu de negativo, vivendo na mesmice, reclamando. Podemos e devemos partir para a ação ao invés de ruminarmos sobre as coisas negativas que nos aconteceram.

Arnaldo, Parábens, as matérias estão maravilhosas!!! Ajudaram-me a refletir...
Um abraço, Vivian.