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Enfrentamos peões, torres, cavalos, bispos e a rainha, mas o que queremos mesmo é o rei. Desenvolvemos hipóteses ou suposições de como poderemos dominá-lo. Ao acreditar que encontramos a melhor suposição a transformamos numa regra para aquela condição e a executamos como se fôsse nossa melhor estratégia, a estratégia que vai compensar todos os nossos esforços ao vencermos o rei. O rei é mortal? Ou sua morte é apenas uma idéa que alimentamos sem nenhuma evidência? Será que todo o esquema montado e executado foi em vão? Será que ao invés de buscar sua morte poderíamos ter buscado primeiro ampliar nossas informações sobre sua vulnerabilidade? É possível que o nosso maior inimigo tenha sido a nossa falta de informação e investigação?
Arnaldo Vicente
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