TCC 2015

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terça-feira, 23 de setembro de 2008

NÃO COMECE O ANO POR BAIXO, VOCÊ PODE MUDAR O SEU ASTRAL.



O novo ano começou e cada pessoa tem novas oportunidades para tornar-se uma pessoa feliz ou mais feliz, forte ou mais forte, satisfeita ou mais satisfeita com a sua vida. . Mesmo assim podem existir pessoas que já neste início de ano estejam tristes, ansiosas, irritadas ou desanimadas. Saber que sua visão sobre os acontecimentos produzem e pioram esses estados é uma boa saída para tornarem-se alegres, calmos e animados.
Programa Rádio Mulher de 01 de fevereiro de 2006
Consultor Arnaldo Vicente, Psicólogo Especialista em Terapia Cognitiva.1 – O que é começar o ano por baixo?
É começar e continuar o ano ficando tristes pelas perdas passageiras, ansiosas pelo que ainda não aconteceu, contrariadas pelo que não dá para mudar e desanimadas porque gostaria que todas as coisa acontecessem exatamente do seu jeito.
2- Como parar de ficar por baixo e aumentar o astral?
Lembrando que é nossa forma de avaliar as situações que nos deixam tristes, ansiosos, irritados ou desanimados.
3- Como?
Desafiando, enfrentando o seu baixo astral.
-Se houve perdas concentre atenção nos seus ganhos ou mesmo no que você não perdeu. A alegria voltará gradualmente.
-Se houve ameaças, identifique-a, analise sua grandeza, sua possibilidade de ocorrer, faça-a ficar no tamanho dela. Depois peça ajuda, se não tem ajuda pense em como você pode tornar-se mais forte, mesmo que não seja rapidamente.
-Se houve contrariedades lembre-se que as pessoas são diferentes e agem do modo delas; agir diferente nem sempre é para ficar contra você. Você também age diferente e diz que não foi para ser contra ninguém.
-Se as coisas não ocorreram exatamente como você esperava, seja flexível, reconheça o quanto conseguiu e desenvolva outras formas para continuar evoluindo. Não seja da turma do tudo ou nada, quem tudo quer nada tem.
4- E quando a pessoa deve enfrentar o seu baixo astral?
Logo que perceber que está ficando triste, ansioso, irritado ou desanimado.
Ela deve conversar consigo mesmo, ter um tempo para essas conversas.
Existem situações que a melhor atitude é pedir licença para ir ao banheiro e só voltar depois de uma conversa consigo mesmo.
Em outras é preciso ser firme e dizer que precisa de mais tempo para avaliar com atenção o que aconteceu.
5- Conversar consigo mesmo é fácil?
Nem sempre é fácil, quando estamos ansiosos ou irritados nossos pensamentos ficam acelerados e isto nos faz pensarmos que precisamos agir na hora.
Nestes casos o melhor é primeiro se afastar para o medo diminuir, depois respirar com calma de 01 a 05 e depois soltar o ar contando de 05 a 01. A ansiedade ou a irritação diminuem e o diálogo consigo fica mais fácil.
No caso do desânimo a primeira coisa seria fazer alguma coisa que gosta, sozinho ou acompanhado e assim que o ânimo voltar e estiver mais tranqüilo conversar consigo mesmo.
6- Existem muitas pessoas assim?
Todos nós em algum momento podemos nos sentir tristes, ansiosos, irritados ou desanimados.
7- Como podemos ajudar estas pessoas na nossa família, no dia a dia ?
Conversando sobre suas idéias sobre a situação em que começaram a ficar mal. Ter interesse e paciência em ouví-las.
Deixar que elas falem com suas palavras sobre o que está acontecendo, não apressá-las. Deixar claro que não é um peso ouví-las.
Incentivá-las a falarem sobre as saídas que imaginam, as soluções que gostariam de dar para seus problemas.
E só depois de ouvi-las perguntar se gostariam de ouvir a sua opinião sobre o assunto.
Às vezes é melhor falar algum tempo depois. O fato de serem ouvidas já colabora para sua melhora.
8- Ficar apavorado em querer ajudá-las pode atrapalhar?
Sim, quando estamos apavorados estamos prestando atenção em nossas idéias de ansiedade e não ouvimos aa idéias da pessoa mais importante.
As pessoas podem ficar defensivas e a oportunidade de ajudá-las fica mais difícil.
9- Devemos pegar o problema dessas pessoas e resolver como se fossem nossos?
De jeito nenhum, ninguém sente exatamente o que o outro sente. Não conseguimos saber exatamente o tamanho de sua emoção ou de seu sofrimento, assim como as outras pessoas não podem sentir exatamente o que sentimos quando nós é que estamos com problemas.
Devemos ter em mente que somos colaboradores e achar a melhor maneira de colaborar com as essas pessoas.
A pessoa pode ou não ser beneficiada pela nossa colaboração, isto quem determina é ela.
Ao esquecer que somos colaboradores passamos a crer que temos que determinar o que é bom para o outro e ficamos irritados porque elas não pensam como nós.
Outras vezes ficamos achando que falhamos e somos incompetentes ou que não seremos mais gostados porque não determinamos sua melhora.
Ou seja, tentamos ajudar alguém a sair do baixo astral e nos afundamos nele..
10- O que essas pessoas podem fazer neste momento?
Respondam: se nas outras vezes em que já ficaram assim elas conseguiram alcançar seus objetivos e realizarem seus sonhos?
Respondam: se conhecem alguém que agindo assim foram bem sucedidas?
Respondam: se alguém que elas amam estivessem nesta situação o que lhe diriam?
Respondam: quantas vezes pensou que tudo estava perdido e não era verdade?
E para terminar: respondam como elas gostariam que sua vida estivesse daqui a uma semana, daqui a um mês, daqui a um ano?
"Uma situação não determina como nos sentimos,
mas sim o modo com a construímos"
Aaron Beck

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